Será que o treinamento virtual acabará com os treinamentos presenciais?

O advento da internet mudou a vida das pessoas, ultrapassou a barreira das gerações e levou informação aos quatro cantos do mundo.

A tecnologia evolui de tal forma que podemos assistir, participar e interagir com pessoas de todo o planeta, basta ter uma boa internet e “Shazan” já estamos lá, em qualquer lugar!

E bem verdade que o e-learning chegou tímido e agora se tornou um febre incurável e olha que ainda nem atingiu a temperatura máxima, a ponto de convulsionar as massas. Tem gente por aí que ainda vê com resistência a modalidade de ensino à distância.

A questão aqui é: Será que o treinamento virtual substituirá o treinamento presencial?

E aí vai minha humilde resposta!

-Depende! Como assim depende? Eu acredito que a tecnologia fez um bem danado para a nação, mas por outro lado criou uma ruptura no processo de integração social. Precisamos de mais presença, de contato, de calor humano, de sentir e obter novas sensações e tais feitos ocorrem quando o nosso cérebro aproveita as experiências com os cinco sentidos.

Será que on line, mesmo com toda a tecnologia virtual, experienciaremos a vida aproveitando o máximo de nosso potencial? Esta é uma pergunta que deixo para vocês!

E vamos para o tal do “depende”, existem empresas que acreditam que os treinamentos virtuais, os famosos e-learnings solucionarão o problema da falta de tempo dos colaboradores e que por serem acessíveis trarão uma adesão maior e levarão conhecimento de uma forma jamais vista.

Outras instituições acreditam que a população organizacional precisa estar junta, de corpo e alma para criar vínculos emocionais, fortalecer a cultura, criar insights, romper barreiras, solucionar problemas reais de relacionamento e experienciar o aqui e agora.

E existem aquelas que acreditam em projetos mistos! Eu acredito que podemos unir as duas plataformas, mas jamais excluir aquilo que nos torna tão especiais, nosso calor humano!

Este é um assunto em alta nas rodinhas de RH e que veio para ficar! Aguardo ansiosa cenas dos próximos capítulos!

Até breve!

Vanessa Aleixo

Diretora de Desenvolvimento da RHPLAY Consultoria e Treinamento

Gamificação: Como aplicar na sua vida?

A gamificação está em alta e olha que o Brasil ainda nem aproveitou todo o seu potencial, nossa caminhada ainda será longa para alcançarmos o Nirvana.

Antes de mais nada, vamos lembrar o que é gamificação, muitas pessoas acreditam que gamificar significa criar um jogo, mas isto é um engano.

Mas o que é então? É o uso de técnicas, de estratégias e do design de games em outros contextos que não sejam necessariamente associadas aos jogos em si.

Resumindo: Gamificação é a utilização dos elementos e mecânicas do jogos no seu cotidiano, na sua empresa, na sua escola e na sua vida.

Como funciona de fato?

Para aplicar as mecânicas de jogos a sua vida, negócios ou qualquer outra área, você precisa ter em mente qual objetivo deseja atingir.

Qual é o seu propósito? Você precisa planejar para escolher o caminho certo!

Vamos supor que a sua meta seja: seu filho executar as tarefas de casa. Neste caso, você estabelecerá as regras, mensurará os objetivos, ilustrará como será a pontuação e por fim desenhará a sonhada recompensa!

Que tal um exemplo prático, bem simples?

Objetivo: Se tornar um Super “Tarefeiro”!

Arrumar a cama – 10 pontos

Arrumar a cama os 7 dias da semana = 70 pontos + 30 de bônus 🙂

Executar todas as tarefas da semana (conversão de pontos) = a semanada que pode ser em reais ou em bens como: um kinder ovo, um quebra cabeça, um livro ou quem sabe um mega passeio.

O bacana é inserir um dashboard (placar de pontuação), criar um avatar bem legal, dar feedback e ilustrar com criatividade. Seu filho vai adorar!

E o que era chato de fazer se transformou em engajamento!

Para não cair na rotina você vai desbloqueando novas fases, ou seja, inserindo novas tarefas com um grau maior de desafios.

Uau! Até que foi easy baby!

É claro que em uma organização, as coisas não são tão simples assim, é preciso um planejamento muito bem feito para que a gamificação não vire um joguinho bobo, é preciso avaliar a fundo as reais necessidades, definir a jornada do herói e escolher com critérios: as dinâmicas, as mecânicas e os componentes.

E ainda avaliar constantemente a progressão, a experiência e principalmente fornecer feedback aos jogadores.

Quando falamos em jogadores , temos que pensar em pessoas com perfis diferentes, que possuem reações diferentes para execuções diferentes.

Aqui está o pulo do gato, você deve indiscutivelmente se aprofundar no público alvo versus o objetivo desejado.

Nem todo mundo gosta de marmelo, nem todo mundo gosta de goiabada, então como podemos criar um processo de gamificação que agradem gregos e troainos?

Ahá! Aguardo sua resposta!

Forte Abraço e nos vemos em breve!

Vanessa Aleixo

Diretora de Desenvolvimento da RHPLAY e Criadora da RHJOGOS.